Gastroenterite significa inflamação do estômago e do intestino. A gastroenterite mais frequente é a causada por toxinas bacterianas que contaminam os alimentos (Intoxicação alimentar).
As toxinas produzidas pelas bactérias actuam no estômago e parte próximal do intestino. A gastroenterite está associada a um grupo de distúrbios cujas causas são as infecções e cujos sintomas são vários dos quais são exemplo: perda de apetite, náuseas, vómitos, diarreia leve a intensa, cólicas e o desconforto abdominal. Juntamente com a água, ocorre a perda de eletrólitos
(sobretudo de sódio e potássio) do organismo.
Causas

As epidemias de diarreia em lactentes, crianças e adultos geralmente são causadas por
microrganismos presentes na água ou em alimentos contaminados. Além das bactérias, vários vírus (p. Ex., vírus de Norwalk e o coxsackievírus) causam gastroenterite. Além do estômago e do intestino, as infecções por enterovírus e adenovírus também podem afectar os pulmões.
Sintomas
O tipo e a gravidade dos sintomas dependem do tipo e da quantidade do microrganismo ou da toxina ingerida. Frequentemente, os sintomas iniciam-se de forma súbita com perda do apetite, náusea ou vómitos. O indivíduo pode apresentar ruídos intestinais audíveis, cólicas abdominais e diarreia com ou sem sangue e muco visíveis.
O indivíduo pode apresentar febre, mal-estar generalizado, dores musculares e uma fadiga extrema. Os vómitos e diarreia intensos podem originar numa desidratação importante e em choque. Os vómitos e as diarreias podem provocar a perda de potássio, com consequente redução da sua concentração no sangue. A concentração baixa de sódio no sangue (hiponatremia) também pode ocorrer, especialmente quando a reposição líquida é realizada com a ingestão de líquidos contendo pouco ou nenhum sal.
Tratamento
Normalmente, o único tratamento necessário para a gastroenterite é ingestão de uma quantidade adequada de líquidos. Como as crianças ficam desidratadas mais rapidamente, recebem líquidos com uma mistura adequada de sais e açúcares. Qualquer solução de re-hidratação comercial é eficaz.. Pode também ser necessário antibioterapia.
Plano de cuidados
Diagnostico: Risco Infecção [CVP] |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
· Monitorizar [Sinais Vitais];
· Lavar as Mãos;
· Monitorizar Sinal de Infecção [no local de inserção] do Cateter Venoso na Criança;
· Vigiar sinais inflamatórios;
· Avaliar permeabilidade do Cateter Venoso na Criança;
· Vigiar risco de [seroma];
· Vigiar risco de [flebite];
· Vigiar a integridade cutânea;
· Monitorizar Sinal de Infecção na Ferida por punção;
· Desinfectar Ferida por punção;
· Determinar o Conhecimento da Criança e da Família sobre Infecção;
· Apreciar Disponibilidade para Aprender;
· Ensinar/Educar/Instruir a Criança e a Família sobre Infecção e Complicação da Infecção; Incentivar a Criança e a Família [a colocar dúvidas].
Diagnostico: Risco de Não Adesão a Terapêutica |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
· Determinar o Conhecimento da Criança e da Família sobre Medicação;
· Apreciar Adesão à Terapêutica da Criança;
· Apreciar Disponibilidade para Aprender da criança e da família;
· Estabelecer comunicação com a criança;
· Ensinar/Educar/Instruir a Criança e a Família sobre Medicação e Efeito Colateral;
· Incentivar a Participação da Família;
· Gerir Medicação.
Diagnostico: - Risco de Padrão de Sono Comprometido |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
• Promover repouso da família e criança
• Promover sono com recurso a técnicas de relaxamento [antes de dormir, como copo de leite morno];
• Promover conforto [diminuir a intensidade da luz do quarto, não interromper o cliente durante o seu período de sono, apenas em casos de urgência e de necessidade extrema];
• Tranquilizar criança e família;
• Identificar padrão de sono e de repouso [com o objectivo de aproximar os hábitos da criança no domicílio, com os do hospital];
• Ensinar, instruir e treinar técnicas de relaxamento;
• Conversar com a criança e familia;
• Gerir medicação
Diagnostico : Stress por mudança de ambiente actual |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
· Envolver Família [na prestação de cuidados];
· Ajustar [horários cuidados de enfermagem];
· Facilitar a Adaptação da Criança e da Família à Instituição de Saúde;
· Promover o Repouso da Criança e da Família
· Determinar Stress na Criança e na Família;
· Demonstrar Disponibilidade;
· Estabelecer uma Ligação com a Criança e a Família;
· Escutar a Criança e a Família;
· Facilitar a Adaptação da Criança e da Família à Instituição de Saúde;
· Promover [ambiente calmo];
· Promover Processo Familiar [positivo];
· Promover Coping da Criança e da Família;
· Ajustar [horários cuidados de enfermagem];
· Promover Bem-Estar Psicológico da Criança e da Família;
· Incentivar [Pensamento Positivo];
· Envolver Família;
· Incentivar Família a Confortar a Criança;
· Permitir Brinquedo [significativo];
· Divertir a Criança;
· Promover o Repouso da Criança e da Família;
· Ensinar/Educar/Instruir/Treinar a Criança e a Família sobre Técnica de Relaxamento.
Diagnostico : Risco de Vomito |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
· Administrar terapêutica anti-emetica;
· Avaliar sinais de desidratação;
· Promover hidratação.
· Avaliar sinais de aspiração de vómito
· Controlar Ingestão e Eliminação de Líquidos (Balanço Hídrico);
·
Diagnostico : Conhecimento sobre a saúde diminuído |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
• Determinar Conhecimento Sobre a Saúde da família ;
• Apreciar Disponibilidade para Aprender da família ;
• Ensinar/Educar/Instruir a sobre o Processo Patológico da criança;
• Ensinar/Educar/Instruir a Família sobre Exame [exames complementares de diagnóstico];
• Ensinar/Educar/Instruir sobre Tratamento à família
• Ensinar/Educar/Instruir a família sobre Medicação;
• Validar Conhecimento Sobre a Saúde;
• Incentivar família [a colocar dúvidas].
Diagnostico : Auto-cuidado Dependente |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
· Supervisionar auto-cuidado de higiene
· Proteger cateter [com saco de plástico]
·
Diagnostico : Risco de Febre |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
· Ensinar sobre [sinais de Hipertermia];
· Monitorizar sinais vitais [Temperatura Corporal, FC, TA – SOS];
· Administrar medicação prescrita [Antipiréticos]
· Promover [Arrefecimento natural]
· Avaliar bem-estar físico
· Promover ingestão de líquidos
· Incentivar [Banho]
·
Diagnostico : Risco de Desidratação |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
· Promover Hidratação
· Avaliar Sinais de desidratação
· Gerir Medicação
· Controlar Ingestão e Eliminação de Líquidos (Balanço Hídrico);
·
Diagnostico : Diarreia Actual |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
· Promover Hidratação
· Avaliar Sinais de desidratação
· Gerir Medicação
· Avaliar bem-estar físico
· Promover dieta rica em fibra
Diagnostico : Risco de Dor |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
• Monitorizar Dor [com a escala das faces ou numérica];
• Promover Conforto;
• Utilizar estratégias para Controlo da Dor;
• Posicionar criança;
• Promover [ambiente calmo]:
- Diminuir [intensidade da luz];
- Diminuir Ruído;
- Restringir [número de visitas].
· Demonstrar Disponibilidade
·
Diagnostico : Risco de Barreira a Comunicação |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
- Determinar Barreira à Comunicação na Família;
- Determinar Capacidade para Comunicar da Família;
- Escutar a Família;
- Conversar com a Família;
- Estabelecer uma Ligação com Criança e Família;
- Envolver Família;
- Demonstrar Disponibilidade.
Diagnostico : Risco de chorar |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
- Determinar [Risco] Chorar na Criança;
- Entrevistar a Família sobre o Chorar da Criança no Domicílio;
- Escutar a Criança;
- Cantar [suavemente] á Criança;
- Estabelecer uma Ligação com a Criança e com a Família;
- Envolver a Família;
- Promover a Vinculação;
- Permitir Brinquedo [significativo];
- Incentivar Família a Confortar a Criança;
- Confortar a Criança;
- Incentivar a Família a Abraçar a Criança.
- Demonstrar Disponibilidade.
Diagnostico : Risco de Crise Familiar |
INTERVENÇÕES ENFERMAGEM: |
· Determinar Crise Familiar;
· Determinar Stress da Criança e da Família;
· Escutar Criança e Família;
· Estabelecer uma Ligação com a Criança e com a Família;
· Incentivar a Participação da Família;
· Promover a Vinculação;
· Demonstrar Disponibilidade